“Até 3 de julho foram preparados 60 combatentes. Esse número é muito menor do que esperávamos. Em parte, isso aconteceu devido ao processo de verificação dos soldados futuros”, disse Carter nas audições no Senado.
Ele disse que agora cerca de 7 mil voluntários passam testes conforme os padrões americanos, incluindo a verificação pelos serviços da inteligência. Isso é necessário para “ter certeza que eles estão prontos para lutar contra o EI”, explicou Carter.
Os EUA esperam que os combatentes treinados voltem para casa para defender suas cidades e aldeias do Estado Islâmico, porém permanecem preocupações de que os combatentes possam usar as novas competências para lutar contra as forças governamentais ou se juntar às fileiras de grupos terroristas.
O especialista em questões islâmicas Georgy Engelgardt contou para a Sputnik como várias tentativas preparar combatentes locais (por exemplo, no Iraque) falharam.
A experiência tem mostrado que alianças entre os grupos locais são mais sucedidas e mais úteis do que ajuda americana. Por exemplo, na semana passada o exército sírio, com a participação de combatentes do movimento libanês Hezbollah, tomou a estrategicamente importante cidade de Zabadani.
Hoje o president do Canselho dos turcomenos da Síria, Abdurrahman Mustafa, em entrevista à Sputnik disse que foi decidido criar o exército turcomeno para lutar contra EI em conjunto com o Exército Sírio Livre (esta cooperação já foi experimentada).
“Nós atemos as posições defensivas, por isso, vamos lutar apenas contra forças que querem invadir nosso território”, disse Mustafa.