Retirar soldados do Alasca quando russos avançam ‘não faz sentido’, diz senador americano

© AP Photo / Justin ConnaherTreinamentos do inverno na base conjunta de Elmendorf-Richardson em Alasca, EUA
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As autoridades dos EUA apresentaram os detalhes do seu plano de demissão de 40 mil soldados até outubro de 2017, que inclui a retirada de 60% do pessoal da base conjunta de Elmendorf-Richardson no Alasca, o que surpreendeu desagradavelmente o senador americano Dan Sullivan.

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Segundo o plano de demissão de 40 mil soldados, os maiores cortes atingirão os estados de Geórgia, Texas, Washington, Alasca e Hawaii que, em conjunto, perderão 13 mil soldados até outubro de 2017. A base conjunta de Elmendorf-Richardson no Alasca é composta pela base aérea de Elmendorf e pelo Fort Richardson, que hospeda o único batalhão paraquedista no Teatro de Operações do Pacífico. Só esta base perderá 2.630 soldados, ou quase 60 por cento do seu pessoal, diz o Wall Street Journal. 

Tais cortes dramáticos no Ártico não fazem sentido no contexto do avanço da Rússia nesta região estratégica, disse à Sputnik o senador para Alasca Dan Sullivan:

“Deixar de lado as forças mais adequadas para o Ártico quando os russos estão crescendo drasticamente e quando o Congresso encarregou o Departamento da Defesa e a Secretaria da Defesa de apresentar uma estratégia e um plano de operações militares <…> não faz sentido”, disse Sullivan na quinta-feira.

“É a única brigada ártica de paraquedistas nas Forças Armadas dos EUA e a única brigada de paraquedistas em todo o Teatro de Operações do Pacífico”, explicou Sullivan, acrescentando que a dispersão da unidade é “muito imprudente estrategicamente”.

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Lembramos que, na semana passada, o chefe da Guarda Costeira americana, Paul Zukunft, disse que os Estados Unidos não são capazes de competir com a Rússia no Ártico e já ficaram irremediavelmente para trás. 

“Não concorremos com os russos na mesma categoria. Nós nem sequer participamos do jogo”.

Agora parece que os EUA saíram completamente do jogo pelo Ártico.

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