Embaixadora de Israel em Moscou acredita que o Irã ainda é uma ameaça

"Teerã não deixa de representar uma ameaça ao continuar seus planos agressivos e realizando projetos militaristas", disse a diplomata em coletiva a repórteres.

Segundo a embaixadora, o acordo só afasta o enriquecimento de urânio e, portanto, a realização do programa nuclear do Irã.

Ela ainda alegou que o país islâmico poderia aproveitar o acordo para desenvolver mísseis balísticos que, segundo Golender será possível após o desbloqueio de contas iranianas em bancos internacionais. Também destacou que o Irã poderia dar grande assistência a organizações terroristas.

Ao mesmo tempo, Golender ressaltou que Israel respeita as posições dos países que assinaram o acordo e negou que esta decisão irá influenciar nas relações com esses Estados.

A embaixadora reiterou que Israel não é contra Teerã usar seu programa nuclear de forma pacífica, porém, ressaltou que até agora o país persa examina modernizar o seu programa nuclear, deste modo enfatizou a importância de se cumprir estritamente os pontos do acordo.

O Irã e o G5 + 1 (Grã-Bretanha, China, França, Rússia, EUA e Alemanha) conseguiram em 14 de julho firmar o acordo sobre o programa nuclear iraniano que permite a Teerã prosseguir com seu projeto de energia atômica para fins civis, e, em troca Washington e seus aliados suspenderam as sanções que vigoram contra o país desde 2006, e que afetam, em particular, as exportações de petróleo e o sistema financeiro.