A declaração respetiva foi feita pelo representante da milícia da RPL, Sergei Kozlov:
Este passo, segundo Kozlov, deve “reduzir e evitar mortes entre a população civil” e é destinado a “reduzir as chances de Kiev simular a realização dos acordos de Minsk.”
Uma declaração semelhante fora feita mais cedo pelo representante da Defesa da RPD, Eduard Basurin:
"Demonstrando o respeito pelo cumprimento dos acordos de Minsk, estamos prontos para dar o próximo passo para a paz, e com este objetivo — retirar nossas tropas com tanques e veículos blindados equipados com canhões de calibre 100 mm da linha de frente a uma distância de pelo menos 3 km".
Kozlov também sublinhou:
“Esperamos ações semelhantes de Kiev. Recordo que estamos fazendo tudo isso unilateralmente.”
Não obstante as ações das autoproclamadas repúblicas populares, o porta-voz da administração presidencial para a operação militar, Alexander Motuzyanik, disse que Kiev não acredita na retirada das armas da linha de frente.
“Todas as declarações das milícias de que elas retiram alguma coisa ou não retiram são infundadas”.
“Não temos documentos ou ordens que nos obriguem a retirar veículos e armamentos de calibre inferior a 100 mm para uma determinada distância.”
Enquanto isso, o representante da RPD, Eduard Basurin, esclareceu que as armas dos territórios problemáticos serão retiradas só após Kiev dar passos reais para a desmilitarização destas zonas.