O Reino Unido participa regularmente em bombardeios contra o grupo radical terrorista Estado Islâmico no Iraque. No entanto, Cameron não conseguiu obter a aprovação parlamentar para ações militares contra as forças do presidente sírio, Bashar Assad, em 2013, e agora pede mais uma vez que os legisladores se pronunciem sobre a possível participação da Grã-Bretanha nos ataques aéreos contra EI na Síria, realizadas pela coalizão liderada pelos EUA.
“Eu quero que o Reino Unido faça mais, eu tenho sempre que ter o meu Parlamento comigo”, disse Cameron à rede norte-americana NBC.
Fontes do governo divulgaram à agência Reuters que o premiê provavelmente esperará até setembro, quando o Partido Trabalhista irá eleger o novo líder, e só nessa altura porá em votação a possível participação do Reino Unido nos bombardeios na Síria.
Enquanto na teoria tudo parece certo, na realidade, nos últimos cinco anos as perspectivas dos jovens no Reino Unido pioraram em 10%, quando à disponibilidade de habitação, educação, saúde, e pagamento de impostos. Tais dados foram divulgados pelo jornal britânico Guardian, que cita o relatório da Fundação Intergeracional.
Mais do que isso, as operações da coalizão internacional contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) continuam sendo pouco eficazes. Desde o verão passado, quando os EUA anunciaram a campanha contra o EI, apesar dos inúmeros ataques aéreos da coalizão e dos 2,7 bilhões de dólares já gastos, o grupo terrorista dominou grandes áreas da Síria e do Iraque.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, tem repetidamente dito que a Rússia continuará a apoiar plenamente a proposta de criar a coalizão de formato universal para continuar o combate ao terrorismo. Cabe mencionar que a Suprema Corte da Rússia classifica oficialmente o grupo Estado Islâmico como organização terrorista.