Chamando a atenção para a declaração da assessora do secretário de Estado dos EUA para Assuntos da Europa, Victoria Nuland, sobre a intenção do país de aumentar a pressão sobre a Rússia no caso de uma escalada do conflito no Donbass, Roberts conclui que o presidente norte-americano, Barack Obama, não está interessado em reduzir as tensões criadas por Washington na relação com Moscou.
"Os Estados Unidos e seus aliados continuam a matar pessoas em muitas partes da terra. É óbvio que Obama não é um homem de paz", escreve o colunista.
Segundo o especialista, a Rússia e a China limitam as ações dos Estados Unidos. Após o colapso da União Soviética, os EUA estão acostumados a poderem ditar livremente a sua vontade ao mundo.
No entanto, os norte-americanos não estão nas melhores condições quanto à economia e esfera militar.
"Apesar da enorme arrogância, Washington percebeu que os Estados Unidos não podem desafiar simultaneamente a Rússia, a China, o Irã e o grupo radical Estado islâmico (EI). Isto foi uma das razões para o acordo com o Irã", considera o analista.
Washington quer acabar com essa dependência e espera que o Irã se torne num fornecedor de gás natural e petróleo para a Europa, escreve Paul Craig Roberts.