Primeiro-ministro sabe quem foi o autor do atentado na fronteira turco-síria

© AP PhotoLocal do atentado em Suruc, província de Sanliurfa, perto da fronteira da Turquia com a Síria
Local do atentado em Suruc, província de Sanliurfa, perto da fronteira da Turquia com a Síria - Sputnik Brasil
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Atentado matou 31 pessoas e feriu mais de uma centena.

A identidade do autor da explosão que matou pelo menos 31 pessoas e feriu outras 100 na cidade turca de Suruc já foi estabelecida, assegurou na manhã desta terça-feira o primeiro-ministro do país, Ahmet Davutoglu.

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O atentado, atribuído ao movimento extremista Estado Islâmico, reconhecido na Rússia como organização terrorista, ocorreu em um café na frente do centro cultural Amara em Suruc, cidade da província de Sanliurfa.

Segundo informações vindas do local, o centro cultural era o local de encontro de jovens ativistas que participavam de um projeto de restauração da cidade de Kobane, na Síria, destruída pelo Estado Islâmico.

Sanliurfa partilha fronteira com a Síria, de onde, segundo a versão principal da investigação, veio a menina de 18 anos, que supostamente foi a autora do atentado. O seu corpo mutilado foi achado no local.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que está de visita no Chipre, já reagiu à tragédia dizendo: “O terrorismo não tem religião, não tem país, não tem raça”.

Nesta terça, o governo turco recebeu condolências oficiais da chanceler alemã, Angela Merkel, que disse, em carta oficial a Davutoglu:

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“A Alemanha está nestas horas completamente solidária com o seu país. Nós temos um problema comum, que é o terrorismo. Nós estamos unidos pelo objetivo de proteger e defender os nossos valores comuns e a convivência pacífica das nações”.

Já o representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, condenou firmemente o ataque e exprimiu as suas “condolências às famílias dos mortos e sinistrados, assim como também ao governo da Turquia”.

No entanto, o Partido da Democratização dos Povos acusa o próprio governo da Turquia de favorecer a atividade do Estado Islâmico no país, disse o vice-chefe do partido, Nazmi Gur. Ele acusou o governo de inação e de falta de prevenção de atentados, como o de ontem, o de Diyarbakir, em junho, e o de Reyhanli, em maio de 2013.

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