"Produtos agrícolas, matérias-primas e produtos alimentícios originados nos países que impuseram sanções econômicas contra entidades legais e/ou indivíduos russos ou naqueles que aderiram a tais sanções, e, portanto, proibidos de entrar no território da Federação Russa, serão destruídos [na fronteira] a partir de 6 de agosto de 2015 ", afirma o comunicado.
Desde o início da crise ucraniana, as relações entre Moscou e o Ocidente têm sido abaladas por constantes acusações e desentendimentos, refletidos nos diferentes pacotes de sanções impostos pelos EUA e pela União Europeia contra a Rússia, bem como nas medidas adotadas pelo Kremlin em resposta a essas provocações, entre elas o embargo à importação de certos alimentos provenientes desses países.
Segundo o primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev, a medida foi puramente pragmática, sem intenção de “infligir dor aos europeus”.
“Como vocês provavelmente sabem, nós somos atualmente proativos em promover a substituição de importações na indústria alimentícia e no desenvolvimento da produção doméstica de alimentos. A Rússia é um país enorme, tem um imenso setor agrícola. Então, nós podemos atender às nossas necessidades em termos de alimentos. A agricultura opera em ciclos de um ano, o que permite aos produtores fazer planos para um período mais longo. Essa é a única razão por trás dessa decisão”, disse o premiê na última sexta-feira (24), em entrevista a um canal de TV da Eslovênia.