Esses bombardeios massivos, segundo as autoridades do país, foram lançados em represália a um ataque realizado mais cedo contra um comboio militar turco na província de Sirnak, no sudeste do país, no qual três soldados acabaram mortos.
Em nome da luta contra o terrorismo, que inclui ataques também ao Estado Islâmico, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse considerar impossível levar adiante o processo de paz com os curdos, vistos como o alvo principal do governo. Embora tenha decidido adotar recentemente uma política diferente em relação ao EI, depois de ser acusada de conivência com o grupo, a Turquia já contabiliza, desde a última semana, dezenas de bombardeios a posições curdas, e apenas três contra o Estado Islâmico. Além disso, das 1.300 prisões realizadas nos últimos dez dias pelos serviços de segurança da Turquia para deter a ação dos terroristas, quase 850 envolviam suspeitos de ligação com o PKK, enquanto apenas 137 eram acusados de integrar o EI.