A data é assinalada em meio de críticas e de uma reforma do governo que visa fortalecer o papel do Exército japonês.
Em 9 de agosto de 1945, às 11h02, a explosão atômica destruiu cerca de 80% dos edifícios de Nagasaki, entre eles a célebre catedral de Urakami, situada a 500 metros do epicentro.
Na sua tradicional oração Angelus na praça de São Pedro, o Papa Francisco disse que Hiroshima passou a representar “o símbolo do poder desproporcionado de destruição do homem através do uso errado do progresso científico e das tecnologias”.
”De toda a terra se eleva uma única voz: Não à guerra, não à violência, sim ao diálogo, sim à paz! Com a guerra, ficamos sempre a perder! A única maneira de vencer a guerra é não a fazer!”, concluiu.
“Dirijo-me ao presidente (Barack) Obama, aos líderes dos Estados, incluindo os que têm armas nucleares, e a toda a população do mundo, por favor venham a Nagasaki e Hiroshima para ver realmente o que aconteceu após estes bombardeios nucleares há 70 anos”, indicou o autarca na sua mensagem dedicada ao aniversário da tragédia e publicado no jornal The Mainichi.
As resoluções de Assembleia Geral das Nações Unidas só têm caráter de recomendação, contrariamente às do Conselho da Segurança da ONU, que devem ser respeitadas sob ameaça de sanções internacionais.