O autor diz que não é possível contar a quantidade exata das armas em órbita:
“Isso acontece porque muitos satélites são de ‘uso duplo”. Eles têm funções civis e potenciais aplicações militares.”
Segundo os dados do especialista, os Estados Unidos possuem mais armamentos no espaço do que qualquer outro país:
“Empresas norte-americanas e agências governamentais têm, pelo menos, 500 satélites — mais ou menos como o resto do mundo combinado. Pelo menos 100 deles são principalmente de natureza militar. A maioria serve para comunicação ou vigilância”.
O autor dá o exemplo dos dois aviões cósmicos X-37B da companhia Air Force que, segundo a companhia, são parte do programa experimental para demonstrar tecnologias de veículos espaciais não tripulados. No entanto, de acordo com a organização Secure World Foundation, eles podem atacar outras espaçonaves ou satélites que pertencem à Rússia e à China.
Além disso, em 2008, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, apresentou à Conferência para o Desarmamento em Genebra, em nome de Rússia e China, o rascunho do Tratado Sobre a Prevenção Contra a Instalação de Armas no Espaço, a Ameaça ou Uso de Força Contra Objetos no Espaço. O documento foi amplamente apoiado internacionalmente.