Mídia: resolução dos EUA reconhece independência de Donbass desde 1959

© AP Photo / J. Scott ApplewhitePresidente dos EUA, Barack Obama
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Os EUA reconheceram o território da atual região de Donbass como independente da Ucrânia ainda em 1959, quando o Senado e o Congresso aprovaram a resolução sobre a Semana das Nações Cativas, revelou a publicação canadense Global Research.

A resolução, também conhecida como Lei Pública 86-90, de 17 de julho de 1959, vem sendo anualmente reafirmada no decorrer dos últimos 56 anos.

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Em particular, o texto do documento conta com a seguinte passagem: "A política imperialista da Rússia comunista levou, por meio de agressão direta e indireta, à subjugação da independência nacional da Polônia, Hungria, Lituânia, Ucrânia, Tchecoslováquia,… Cossackia…".

Dessa forma, a Ucrânia e a chamada Cossackia, referida à época pelos EUA como uma região onde tradicionalmente viviam comunidades de cossacos, são listados no documento como dois povos e países distintos.

A publicação destaca que geograficamente a tal Cossackia inclui os territórios das atuais autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, bem como a região ucraniana de Zaporozhye.

"De acordo com a resolução, ambas as nações têm direito de existir" – escreve Global Research.

Seguindo a tradição, este ano o documento foi novamente oficialmente reconhecido, e a Semana das Nações Cativas realizada no final do mês de julho.

Participando do evento, o presidente dos EUA Barack Obama fez a seguinte declaração: "Invoco o povo dos Estados Unidos a reafirmar a nossa profunda ligação com todos os governos e povos comprometidos com a liberdade, dignidade e oportunidades para todos".

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Desde meados de abril de 2013 a Ucrânia começou a realizar uma operação militar para atacar as forças independentistas no leste da Ucrânia. Estas não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas que chegaram ao poder após um golpe de Estado em Kiev.

A operação militar continua apesar dos Acordos de Minsk alcançados entre as partes, que preveem a retirada de tropas, o cessar-fogo e a descentralização do poder. Segundo os últimos dados da ONU, mais de seis mil civis já foram vítimas mortais deste conflito.

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