“Se se atrevem a se meter com o Brasil, o que será do resto?”, questionou, referindo-se aos interesses por trás da pauta do impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff.
Neste sentido, o líder venezuelano defendeu a legitimidade democrática de Dilma e disse ainda que o ex-presidente Lula “levou o Brasil ao melhor nível de desenvolvimento de sua história”.
Não é a primeira vez que o governo venezuelano dispara denúncias contra supostos esquemas conspiratórios articulados pelos EUA e pelos partidos de direita na América Latina. No final de junho, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, acusou o partido de oposição venezuelano Primero Justicia de patrocinar a organização de protestos no Equador para desestabilizar e derrubar o governo de Correa.
Nas gravações, homens aparecem gritando contra o governo venezuelano e exortando os equatorianos a irem às ruas “para não se transformarem na Venezuela”.
Ele afirma que a direita liderada por interesses internacionais conspira para “gerar medo e criar agitação social” no país, usando como desculpa os projetos governamentais de impostos sobre herança e rendimentos de capital, necessários para promover a igualdade e a distribuição de renda no Equador. No Twitter, Correa mandou um aviso aos golpistas:
"Agora, essas elites arrogantes e pretensiosas, acostumadas a remover governos, pretendem voltar ao passado. Como é fácil destruir, quão difícil é construir! TOD@S reajamos e demonstremos nossa indignação e rejeição ao passado. Os cidadãos são aqueles que têm de proteger as estradas, as obras públicas, tudo o que foi conseguido. Trabalhemos com mais amor à Pátria na quinta-feira e digamos aos do passado, 'já basta!'. 'O passado, nunca mais!'. Este Equador, ninguém pode pará-lo. #EquadorNãoPara. Hasta la victoria siempre!"
…¡ya basta! ¡El pasado, nunca más! A este Ecuador, no lo para nadie. #EcuadorNoPara ¡Hasta la victoria siempre!
— Rafael Correa (@MashiRafael) 11 agosto 2015