Ex-vocalista de Deep Purple: “A verdade vive na Rússia”

© flickr.com / Eire VilaJoe Lynn Turner
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Joe Lynn Turner, cantor de Deep Purple e Rainbow, visitou Crimeia para dar concertos. Na conferência de imprensa o cantor afirmou: “As sanções não se aplicam à música”.

“Eu sei que a verdade vive aqui. E eu acredito que agora, desta vez, a Rússia será o grande poder que ela já foi e que o bom sempre vence o mal", disse Joe Turner a repórteres na coletiva de imprensa em Simferopol, a capital da Crimeia.

Ele também acrescentou que ele estava usando um anel com a inscrição em russo "por muitos anos" como um símbolo de que "a verdade vive na Rússia".

"Estou muito orgulhoso pelo povo da Crimeia", disse, citado pelo canal RT. "As pessoas aqui têm a sua verdade e eu vejo o sentido do referendo… A verdade está nos corações das pessoas e eu já vi isso aqui".

No ano passado a Crimeia se reintegrou à Rússia depois do referendo popular em que 96,8% votaram por tal adesão.

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Na coletiva, Joe Lynn Turner também anunciou que no futuro mais próximo ele quer mudar para a Bielorrússia:

“Infelizmente, não me sinto confortável nos EUA, não estou de acordo com decisões políticas”.

Comentando as sanções, Turner destacou que "a política não pode escravizar a alma humana", assim como "não há sanções políticas que podem parar a música." Ele acrescentou que ele toca "para pessoas, e não para políticos", e elogiou o povo russo por ter "incrível força de espírito ao longo da história”.

"A música é uma língua universal que transcende todas as religiões, política, disputas e argumentos entre as pessoas, junta o mundo", disse Turner aos jornalistas.

"Fui avisado que eu poderia ser proibido na Europa [por dar concertos na Crimeia]… mas eu sou um rebelde, sempre fui um rebelde e eu sempre vou ser um rebelde", acrescentou.

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O Ocidente ficou irritado com a Rússia depois da reunificação da Crimeia com o país. Os países ocidentais a qualificam como “anexação” e “violação” do direito internacional. 

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou em diversas ocasiões que os habitantes da Crimeia escolheram o seu destino através de um pleito democrático realizado em conformidade com todas as normas do direito internacional e a Carta das Nações Unidas.

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