Ao ser questionado se tinha melhorado a relação entre Senado e Governo, Calheiros disse que interesses partidários não importam agora, mas sim a união de todos em prol do país, pois se o Brasil perder, todos perdem. “Nós falamos sobre isso. Não é aproximação, é a defesa do interesse nacional. É isso que precisa ser garantido neste momento. Se o Brasil perder, todos perderemos. O principal desafio dessa agenda é reverter a expectativa da redução do grau de investimento. Eu acho que esse é o principal objetivo de todos nós.”
Ao falar sobre as propostas da Agenda Brasil, o Ministro Joaquim Levy ressaltou que inicialmente é preciso aprovar a pauta prioritária do Palácio do Planalto, que já está em discussão no Senado, como a volta da cobrança da contribuição previdenciária das empresas, a unificação do ICMS e o pagamento de imposto e multa de recursos de brasileiros depositados no exterior. “Porque há uma convergência de que nós devemos começar com o que já vem sendo discutido há algum tempo”, disse o ministro da Fazenda. “Temos aí a questão da regularização das fortunas no exterior, a questão do ICMS, a própria questão da desoneração. Então já seriam três pontos, e depois se desenvolvem outros voltados à questão do investimento de infraestrutura.”
O presidente do Senado disse ainda que na terça-feira (18) também deverá ser votado o último projeto do ajuste fiscal que aguarda deliberação dos senadores: o PLC 57/2015, que revê a política de desoneração da folha de pagamento e aumenta as alíquotas sobre a receita bruta das empresas de 56 setores da economia.