Representantes da sociedade civil reclamam da ameaça à soberania e à segurança nacional que as tropas estrangeiras representam. No dia 1º de setembro, mais 3.200 militares dos EUA deverão chegar ao país, com armamentos, navios e aviões.
O ativista Guillermo Bermejo, do grupo Ágora Popula, afirmou na emissora Telesur que a luta contra a invasão estrangeira está apenas começando. Os representantes do movimento civil afirmam que a entrada de militares estrangeiros em muitos países significou massacres, torturas e violações de direitos humanos.
O secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, defendeu em março a retirada de todas as bases militares dos EUA em países latino-americanos afirmando que estas unidades são do tempo da Guerra Fria.
Em maio, o Pentágono confirmou que está enviando até o final deste ano 200 fuzileiros navais para Honduras. Eles ficariam na base de Soto Cano, onde já estavam 500 soldados norte-americanos. Oficialmente, as tropas ajudariam os hondurenhos em caso de furacões. No entanto, especialistas internacionais acharam o número de homens bastante exagerado.
Os EUA ainda enviarão outros 90 militares para Guatemala, El Salvador e Belize.