A Austrália faz parte da coalizão, mas antes o seu papel na Síria se limitava às atividades de reabastecer combustível e recolher informações. Segundo o jornal libanês The Daily Star, a Austrália realizava ataques aéreos no território iraquiano, mas não participava dos bombardeamentos na Síria. Para participar das operações da coalizão a Austrália usa 6 aviões de combate a jato e tem enviado 500 soldados inclusive 170 soldados das forças especiais.
Em 9 de setembro no site do Ministério da Defesa da Austrália foi divulgado o comentário do ministro da Defesa australiano, Kevin Andrews, sobre a intenção do país de expandir a sua participação na operação aérea contra o Estado Islâmico.
"Como sabemos, o Estado Islâmico não respeita a fronteira entre o Iraque e a Síria e está ameaçando a segurança do Iraque dentro do país e ao longo da fronteira com a Síria. Estamos decisivos no nosso desejo de destruir o EI e por isso não podemos limitar as nossas atividades só às no Iraque. Temos de admitir que [terroristas] têm campos de treinamento e têm estruturas de comando que se localizam no leste da Síria".
Segundo Andrews, o prazo aproximado da participação australiana na operação militar na Síria e de dois ou três anos.
Estas condições são principalmente relacionadas com intervenções dos poderes ocidentais no Oriente Médio e disparidades sociais e econômicas. Nenhuma destas intervenções teve resultados positivos. O final é sempre mesmo, o povo está afastado do processo de determinação do seu futuro.
"É muito caro realizar bombardeios para um país. É por isso que um leque de países está fazendo isso. Não acho que os bombardeamentos resolverão o problema do Estado Islâmico. É necessária uma operação terrestre, mas ao mesmo tempo é um conflito entre muitos países que afetarão muitos civis. Não estou seguro que seja um passo razoável", disse.
Mais antes as autoridades iranianas, iraquianas e russas repetidamente destacaram a ineficiência da coalizão internacional na luta contra os grupos terroristas incluindo o Estado Islâmico.