A perfuração de prospeção nos mares de Barents e de Pechora pode ser iniciada entre 2017 e 2021 e, no mar de Kara, em 2020 a 2021, em acordo com a apresentação do Ministério de Energia russo na conferência sobre exploração dos recursos de petróleo e gás RAO/CISOffshore 2015 feita pelo ministro-adjunto da Energia russo, Kirill Molodtsev.
Espera-se que o volume inicial dos recursos extraídos na zona Ártica russa seja equivalente a 258 bilhões de toneladas de unidades de combustível condicional, o que representa 60% de todos os recursos de hidrocarbonetos russos. Há que dizer que, segundo avaliações, o volume inicial dos recursos explorados na região será de 7,652 bilhões de toneladas de petróleo (categoria ABC1+C2) e 66,939 trilhões de metros cúbicos de gás. 447 milhões de toneladas dos recursos explorados iniciais de óleo e 10,142 trilhões de metros cúbicos de gás se localizam na plataforma continental.
Os recursos do mar de Kara são equivalentes a 10,1 milhões de toneladas de petróleo, 5,182 bilhões de metros cúbicos de gás e 72,4 milhões de toneladas de condensado de gás.
Uma das maiores jazidas no mar de Pechora é a Dolginskoe (explorada pela Gazprom Neft), no mar de Barents as maiores jazidas são as de Murmanskoe, Shtokmanovskoe, Ledovoe, Ludlovskoe, Vostochno-Prinovozemelskoe; no mar de Kara são a Pobeda, Rusanovskoe e Leningradskoe.
As zonas do mar de Laptev (onde há 4 setores com licença), do mar da Sibéria Oriental (2 setores) e mar de Chukchi (3 setores) são absolutamente inexplorados. O prazo de licença nos setores dos três mares expirará em 2043.
Em agosto, a Rússia encaminhou às Nações Unidas o seu pedido revisto de ampliar oficialmente a plataforma continental russa no oceano Ártico, acrescentando a ela formações submarinas como a cordilheira Lomonossov e outras. A equipe russa coletou provas mostrando que estes territórios têm origem continental, servindo de base ao pedido russo. O pedido de ampliação da plataforma continental será considerado no próximo ano.