FC Barcelona pode sair do campeonato da Espanha

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O presidente da Liga de Futebol Profissional (LFP) Javier Tebas disse que o Barcelona e o Espanyol não poderão jogar na Liga Espanhola se a Catalunha se tornar independente da Espanha, diz a edição Goal.com.

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O antigo técnico do Barça Pep Guardiola é um firme apoiador da campanha de separação da Espanha, enquanto jogadores como Xavi e Gerard Piqué acreditam que os catalães devem ter o direito de votar num referendo sobre este assunto.   

Ao mesmo tempo, muitas figuras da política catalã manifestaram que o Barcelona continuará na Liga mesmo que a região se torne independente, mas Tebas escreveu no Twitter “Se a Espanha se desfizer, o mesmo acontecerá com a Liga. Esperemos nunca chegar a esse absurdo”.

O ministro do Esporte da Espanha, Miguel Cardenal, disse anteriormente que o Barça não poderá jogar no campeonato espanhol se a região conseguir a independência.  

“O FC Barcelona não poderá continuar competindo na liga espanhola”, manifestou na semana passada. “É absurdo pensar que, se a Catalunha se tornar independente, o clube poderá solicitar ser registrado pela Federação Espanhola”.

O presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, durante uma entrevista no Canal Plus após vitória do Barcelona sobre Levante por 4 a 1, disse que o clube não será envolvido na política na véspera das eleições. 

“Falamos sempre sobre o esporte”, disse. “Não faremos campanha. Entendo que os políticos devem fazer isso, mas o Barcelona mostrará que somos neutros”

As eleições catalãs de 27 de setembro são chamadas de “plebiscitárias” pelos seus organizadores, que esperam conseguir a independência desta região. O candidato coletivo Junts pel Sí (Juntos pelo Sim), integrado, entre outros, pelo atual presidente do governo regional, Artur Mas, e o líder da oposição, Oriol Junqueras, é considerado como o favorito. 

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No caso da vitória nas eleições, os políticos prometem começar o processo de separação da autonomia – criar institutos estatais, elaborar uma nova constituição e declarar a independência. A União Europeia manifesta que, no caso de separação da Espanha, a Catalunha irá automaticamente deixar a UE. 

A Catalunha tentou organizar um referendo sobre independência em novembro de 2014. A iniciativa foi formalmente proibida pelo governo espanhol como inconstitucional, mas mesmo assim, foi realizada de forma participativa, sem validade jurídica mas com importante valor simbólico. Cerca de 2 milhões de catalães votaram a favor da independência no dia  9 de novembro.

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