Ao mesmo tempo, muitas figuras da política catalã manifestaram que o Barcelona continuará na Liga mesmo que a região se torne independente, mas Tebas escreveu no Twitter “Se a Espanha se desfizer, o mesmo acontecerá com a Liga. Esperemos nunca chegar a esse absurdo”.
O ministro do Esporte da Espanha, Miguel Cardenal, disse anteriormente que o Barça não poderá jogar no campeonato espanhol se a região conseguir a independência.
“O FC Barcelona não poderá continuar competindo na liga espanhola”, manifestou na semana passada. “É absurdo pensar que, se a Catalunha se tornar independente, o clube poderá solicitar ser registrado pela Federação Espanhola”.
O presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, durante uma entrevista no Canal Plus após vitória do Barcelona sobre Levante por 4 a 1, disse que o clube não será envolvido na política na véspera das eleições.
“Falamos sempre sobre o esporte”, disse. “Não faremos campanha. Entendo que os políticos devem fazer isso, mas o Barcelona mostrará que somos neutros”
As eleições catalãs de 27 de setembro são chamadas de “plebiscitárias” pelos seus organizadores, que esperam conseguir a independência desta região. O candidato coletivo Junts pel Sí (Juntos pelo Sim), integrado, entre outros, pelo atual presidente do governo regional, Artur Mas, e o líder da oposição, Oriol Junqueras, é considerado como o favorito.
A Catalunha tentou organizar um referendo sobre independência em novembro de 2014. A iniciativa foi formalmente proibida pelo governo espanhol como inconstitucional, mas mesmo assim, foi realizada de forma participativa, sem validade jurídica mas com importante valor simbólico. Cerca de 2 milhões de catalães votaram a favor da independência no dia 9 de novembro.