Como anfitrião do evento, que se estende até a terça-feira, 22, o Estado de Santa Catarina está representado pelo seu Governo e pela FIESC – Federação das Indústrias do Estado.
Em entrevista exclusiva concedida à Sputnik Brasil, o Embaixador Abdenur destacou os méritos do evento, citou a importância que a Alemanha confere ao Brasil e lembrou que recentemente a Chanceler Angela Merkel realizou visita-relâmpago a Brasília para prestigiar a Presidenta Dilma Rousseff mesmo num momento delicado da política interna alemã, em que o Parlamento discutia a absorção dos refugiados sírios e de outras nacionalidades.
Sputnik: Qual a importância deste Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que este ano chega a sua 33.ª edição?
S: São mais de 1.600 empresas alemãs no Brasil?
RA: É uma estimativa. Uma boa parte delas na cidade e no Estado de São Paulo mas com ramificações em outras partes do Brasil. Não é à toa que a reunião deste ano se realiza em Joinville, uma cidade cuja fundação se deve à imigração alemã e onde estão sediadas empresas alemãs e empresas brasileiras com vinculações fortes com a Alemanha.
S: Joinville é sede da única filial do teatro Bolshoi de Moscou fora da Rússia.
RA: É muito bom que haja uma presença da Rússia no contexto dessa relação tão forte entre Brasil e Alemanha. É preciso observar também que a Alemanha é talvez a principal parceira da Rússia no contexto da Europa Ocidental. É uma relação muito forte e muito boa entre os dois países.
S: E a Alemanha é a maior parceira do Brasil na Europa?
S: Nós falamos em mais de 1.600 empresas alemãs instaladas no Brasil, na fortíssima cooperação entre os dois países. O Brasil poderá avançar nos mercados da União Europeia através da Alemanha? Há ainda espaço para intensificar essa parceria Brasil-Alemanha?