Ao comentar as relações com a Rússia, tendo em vista as críticas da oposição à estreita relação entre Cristina Kirchner e Vladimir Putin, Massa afirmou que “pensar as relações entre países partindo de premissas ideológicas é um erro, pois hoje temos que buscar complementaridade”.
Para o candidato, a Argentina "deve ser parte do concerto dos países democráticos, e, nesse sentido, há vínculos em alguns pontos funcionam como uma mancha, uma espécie de estigma para o resto do mundo”.
Sobre a forma de continuar o relacionamento com a Rússia, Massa disse que o país "deve seguira adiante com todos os acordos que são convenientes", mas que "não se trata somente de acordos que tenham, do ponto de vista da conjuntura, uma solução que não seja adequada para a Argentina a longo prazo. “Quero dizer, nós não podemos discutir apenas obras de infraestrutura e soluções temporárias".
Massa também destacou a importância da Argentina dar "a mão ao Brasil no contexto do bloco regional com o resto dos países do Mercosul, definindo um acordo bloco a bloco com a União Europeia" para evitar o risco de o Brasil procurar um acordo bilateral por conta própria.