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Brasil quer triplicar o número de representantes agrícolas no exterior

REPORTAGEM AGRICULTURA EXTERIOR 2 DE 05
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O Ministério da Agricultura quer ampliar a presença dos produtos brasileiros em outros países. E, para isso, vai reforçar o número de adidos agrícolas em mercados estratégicos, como a China, que vai ter três novos especialistas no setor.

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Alocados nas embaixadas do Brasil, os adidos são especialistas que atuam como representantes diplomáticos do país. Em relação à agricultura, eles são os responsáveis por articular a liberação de empresas e setores como exportadores para outros mercados, fazendo o intercâmbio comercial do Brasil com outros países.

De acordo com a Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a estratégia é ampliar adidos em mercados potenciais, elevando de dois para cinco a contratação de adidos locais. Desta forma, serão 120 pessoas em busca de mercado para o Brasil no exterior.  

“Aqui nós temos oito adidos agrícolas, e nós colocamos orçamento para 2016, para mais 16 adidos agrícolas, e já está aprovado pelo Ministério do Planejamento. Então, nós teremos 24 adidos. E nós estamos solicitando à Casa Civil a mudança do decreto, que hoje diz que a cada adido lá fora, eu posso contratar dois locais. Nós queremos mudar o decreto para contratar cinco locais. Então, nós teremos 120 pessoas atrás de mercado para nós. E desses 16 novos, nós vamos colocar mais três na China. Então, tem lugar que é novo e lugar que nós vamos repetir”.

A Ministra explicou que o número de adidos específicos para a área da agricultura vai aumentar de forma gradativa, e de forma permanente a partir de 2016.

“Nós vamos fazer uma norma, uma portaria para calcular a necessidade de adidos agrícolas a cada orçamento anual, para não ficar aquela coisa de improviso. A medida em que o mercado for crescendo e que o potencial dos continentes e países forem aumentando na compra, nós já vamos calculando quantos adidos são necessários para o ano seguinte, para deixar uma coisa automatizada no Ministério”.

Em maio desde ano, Brasil e China assinaram 35 acordos de cooperação em oito áreas, que envolvem investimentos da ordem de US$ 53 bilhões. Entre os acordos estão cooperações no processamento de milho e soja e exportação de carne bovina do Brasil para o país asiático.

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