Na coletiva para imprensa, realizada na véspera do Dia da Aviação indiana (8 de outubro), Raha também pediu aos jornalistas para não “fazerem uma tempestade em um copo de água” e fez lembrar que embora a França e os EUA armem o Paquistão, este fato não impede a Índia comprar armamentos a estes países.
“A cooperação entre a Rússia e o Paquistão nos setores da defesa e energia, bem como a aproximação atual entre os dois países, são bons sinais porque agora ambos necessitam um do outro. Mas isto não influirá na cooperação entre a Rússia e a Índia, que já existe por muitos anos. […] Atualmente a Rússia fortalece os laços econômicos com o Paquistão, mas a Índia não tem razões para preocupação. Pelo contrário, é bom que a Rússia esteja virada para a Ásia e o exemplo disso é a aproximação entre a Rússia e a China.”
Mais sedo, a Chancelaria da Índia expressou a sua preocupação com aumento dos contatos russo-paquistaneses:
“As relações entre a Rússia e a Índia são importantes do ponto de vista estratégico. A Rússia nos assegurou que não empreenderá quaisquer ações que ameacem a nossa segurança. A Rússia compreende totalmente a nossa preocupação e não realizará ações que possam nos prejudicar.”
O vice-chefe do Setor da Ásia do Instituto Russo de Pesquisas Estratégicas declarou:
“Acho que as relações russo-indianas estão em um nível em que não há muito que as possa minar. As nossas relações têm um caráter de parceria estratégica privilegiada, inclusive na área de cooperação técnico-militar. A Índia é o maior comprador de armas russas. É por isso que é pouco provável que a compra de pequenos lotes de armas por outros países, inclusive pelo Paquistão, possam ameaçar as relações russo-indianas.”
“Especialmente tendo em conta o fato de que estes helicópteros são destinados para combater terroristas. O terrorismo é o problema geral de toda a região e o Paquistão é um dos participantes-chave da luta contra o terrorismo.”