Sputnik: Quais são as avaliações do senhor sobre as perspectivas das exportações de carne suína do Brasil para a Rússia?
S: Como o Brasil conseguiu quase retomar o volume de exportações após o fechamento de muitas facilidades brasileiras pelo Rosselkhoznadzor? Foi um grande trabalho?
RESV: Exato. A gente estudou com muita tranquilidade os requisitos das autoridades russas e preparou diversas indústrias, hoje nós contamos com 12 unidades industriais no Brasil que se prepararam especialmente para exportar carne suína aqui para a Rússia. Quer dizer, cumprem todos os requisitos que as autoridades russas, [nomeadamente] o Ministério da Agricultura, solicitaram a nós.
S: O primeiro objetivo é retomar o nível das exportações observado antes do fechamento?
RESV: Nós não acreditamos que nós vamos chegar aos níveis que a gente teve entre 2005 e 2006. A gente acredita que vamos ficar neste padrão de 25 mil toneladas por mês. Nós não temos uma expectativa de que nós vamos fornecer um maior volume, aumentar muito a nossa exportação para a Rússia. A gente pretende ficar dentro desse equilíbrio que a gente atingiu até hoje.
S: Agora na Rússia continua o problema de peste suína africana. E o Brasil conseguiu nos anos setenta combater este problema de maneira resoluta. Como o Brasil pode ajudar a Rússia combater este problema que prejudica a nossa indústria suinícola?
S: Agora há contatos entre as autoridades veterinárias russas e brasileiras neste sentido?
RESV: Com certeza. Ultimamente a gente estabeleceu a série de cooperações técnicas entre as autoridades brasileiras e as autoridades russas principalmente para nós transferimos a tecnologia e sistema que nós utilizamos visando a parte sanitária dos animais.