Como aconteceram os atentados?
Em resultado da inspeção do local das explosões, foi constatado que o atentado foi realizado por dois homens-bomba. Neste momento está sendo feita a identificação dos terroristas. As fontes nas forças de segurança manifestaram que durante o ataque foram usados explosivos de trotil com balas de metal para aumentar o efeito destrutivo.
Lembramos que a Sputnik escreveu no dia 29 de setembro que os comandantes do Estado Islâmico enviaram à Turquia um grupo de 100 jihadistas para preparação e realização de atos terroristas no território do país.
Porquê a Turquia?
Segundo a informação obtida pela Sputnik de fontes confiáveis, os jihadistas escolheram a Turquia como alvo dos seus ataques por causa das suas ações ativas contra o grupo, nomeadamente a concessão das suas bases aéreas para os aviões da coalizão internacional, fortalecimento de controle fronteiriço e realização de operações de detenção de membros do EI no território do país.
Alvos dos atentados
A escolha de Ancara como local de realização do atentado é condicionada pela vontade de vingar-se contra os movimentos esquerdistas na Turquia, nomeadamente contra o Partido Democrático dos Povos, de posição pró-curda, e pela vontade de demonstrar ao governo turco as capacidades de realizar um atentado no centro da capital.
A fonte diz que os dois homens-bomba foram treinados na célula do EI em Ancara.
Na manhã em 10 de outubro os terroristas misturaram-se com a multidão dos participantes da manifestação, onde se fizeram explodir.
Fontes próximas do comando do grupo terrorista dizem que o Estado Islâmico não assume responsabilidade por atos terroristas que matam civis e só reivindica atentados que visam militares.
Entretanto, a capa da revista do EI Konstantiniyye, publicada em turco, contém fotos do local do atentado. A edição escreve que o EI, organizando vários atos terroristas, será um “pesadelo” para todos os seus novos e velhos inimigos, que incluem também a Turquia.