Sergei Lavrov disse que a Rússia é a favor do fortalecimento do papel da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Por sua vez, Lamberto Zannier disse que a OSCE planeja aumentar o número dos observadores na Ucrânia até um mil.
O adiamento das eleições locais permitiu resolver outros problemas até esse momento.
Além disso, eles discutiram a crise migratória provocada pelo afluxo de refugiados vindos do Oriente Médio.
As partes discutiram mais detalhadamente o futuro da organização. A Rússia vê a OSCE como uma organização de base sólida, especialmente no que se refere às ações pacificadoras. Mas é preciso criar uma base jurídica. A parte russa espera que o secretário-geral entenda as iniciativas da Rússia. Lavrov afirmou que a Rússia já tinha proposto o projeto mas algumas delegações se opõem às reformas.
“A falta de base jurídica é um problema sistemático da OSCE, a organização precisa de um documento instituinte”.
O ministro notou que a conferência dos chanceleres dos países-membros da OSCE terá lugar em Belgrado em dezembro de 2015.
“Atribuímos uma importância especial… à preparação da conferência dos ministros das Relações Exteriores da OSCE, que se realizará em dezembro deste ano em Belgrado”, disse Lavrov.
O secretário-geral também espera que, no futuro, a agenda inclua as discussões sobre o status jurídico. Neste caso, Zannier está certo que os poderes da organização serão alargados.
Respondendo à pergunta sobre a crise na Síria, Sergei Lavrov disse que, por enquanto, os parceiros ocidentais não reagiram à solicitação de conpartilhar os dados sobre a oposição "patriótica". No entanto, a parte russa considera que seria lógico "dividir o trabalho": a Rússia foi convidada à Síria, a coalizão internacional foi convidada ao Iraque. Então, "haverá eficácia e legitimidade".
A Rússia admite que não vê a "situação na Síria de forma igual até o último passo":
"Os parceiros russos entendem a nossa lógica no combate ao Estado Islâmico, no diálogo há avanços", declarou Sergei Lavrov.