A líder alemã falou com a imprensa após um encontro que durou cerca de cinco horas com os presidentes de Rússia, Vladimir Putin; França, François Hollande; e Ucrânia, Pyotr Poroshenko.
"Conseguimos chegar a um acordo para a retirada de armas pesadas. Acredito que alcançamos tudo que poderíamos hoje. O processo ainda está em andamento. Há esperança de que, apesar de certo atraso, algum progresso foi feito. Estamos caminhando na mesma direção", afirmou Merkel.
"Conseguimos chegar a um acordo para a retirada de armas pesadas. Acredito que alcançamos tudo que poderíamos hoje. O processo ainda está em andamento. Há esperança de que, apesar de certo atraso, algum progresso foi feito. Estamos caminhando na mesma direção", afirmou Merkel.
A retirada de armas de calibre com até 100-mm começará à meia-noite de sábado para domingo, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
"É um resultado positivo em termos de retirada, aderência ao acordo, assinatura de documentos correspondentes sobre a retirada de armamentos de até 100-mm", explicou Peskov aos jornalistas.O presidente francês também admitiu que a implementação dos Acordos de Minsk vai demorar mais do que o planejado originalmente.
"Sim, é provável que demore mais, e discutimos isto também hoje", afirmou Hollande.
Síria na agenda
Outro assunto na agenda do dia foi a crise na Síria. Na última quarta-feira, a pedido do governo sírio, as forças russas iniciaram ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico no país.
"Sim, é provável que demore mais, e discutimos isto também hoje", afirmou Hollande.
Síria na agenda
Outro assunto na agenda do dia foi a crise na Síria. Na última quarta-feira, a pedido do governo sírio, as forças russas iniciaram ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico no país.
"Juntos (com o lado francês), mostramos que o Estado Islâmico é definitivamente nosso inimigo e precisamos combatê-lo. Por outro lado, a crise síria precisa de uma solução, o que refletirá nos interesses da oposição", declarou Merkel. A chanceler alemã também deixou claro que não acredita no sucesso de ações militares na região.
"Não acho que algum tipo de ação militar dará fim ao conflito. É necessário encontrar uma solução política", ressaltou.
Hollande engrossou o coro:
"Conversamos com o Presidente Putin sobre isso. A França lembrou que o objetivo é uma solução política e precisamos encontrá-la. Devemos voltar ao formato de Genebra e criar circunstâncias para que o regime (do presidente sírio) Bashar Assad e a oposição cheguem a um consenso", disse o líder francês. "Essa decisão política deve ser trabalhada em cooperação com Rússia, EUA, Irã, Turquia, países do Golfo Pérsico — em geral, com todos os países, inclusive os europeus, que estejam prontos para fazer parte da busca por uma solução política."
Outra reunião no formato do Quarteto da Normandia já está marcada para novembro.
"Concordamos que os ministros de Relações Exteriores vão se encontrar no início de novembro para discutir o progresso na implementação dos Acordos de Minsk," disse François Hollande;
"Não acho que algum tipo de ação militar dará fim ao conflito. É necessário encontrar uma solução política", ressaltou.
Hollande engrossou o coro:
"Conversamos com o Presidente Putin sobre isso. A França lembrou que o objetivo é uma solução política e precisamos encontrá-la. Devemos voltar ao formato de Genebra e criar circunstâncias para que o regime (do presidente sírio) Bashar Assad e a oposição cheguem a um consenso", disse o líder francês. "Essa decisão política deve ser trabalhada em cooperação com Rússia, EUA, Irã, Turquia, países do Golfo Pérsico — em geral, com todos os países, inclusive os europeus, que estejam prontos para fazer parte da busca por uma solução política."
Outra reunião no formato do Quarteto da Normandia já está marcada para novembro.
"Concordamos que os ministros de Relações Exteriores vão se encontrar no início de novembro para discutir o progresso na implementação dos Acordos de Minsk," disse François Hollande;