“Nós resolvemos os problemas de documentos e outros. Não vejo obstáculos para podermos terminar a fase preparatória”, disse o chanceler-adjunto.
Em abril, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que revoga a proibição do fornecimento dos sistemas S-300 ao Irã. Dois meses depois, o Kremlin informou que Moscou e Teerã estavam preparando um contrato para dos complexos com características melhoradas.
O quadro ficou mais favorável ao negócio a partir de 14 de julho, quando o Irã e o sexteto, grupo de mediadores internacionais formado por Rússia, China, EUA, Reino Unido, França e Alemanha, chegaram a um acordo histórico sobre o programa nuclear iraniano, após negociações muito difíceis.
O Plano de Ação Conjunta Geral, acordado pelos negociadores, prevê o levantamento das sanções econômicas e financeiras impostas a Teerã pelo Conselho de Segurança da ONU, EUA e União Europeia em troca da verificação da natureza pacífica do programa nuclear do Irã.