Além disso, mais de mil guardas de fronteira, especialistas em asilo e tradutores são necessários nos centros financiados pela UE para receber os imigrantes chegando na Itália e na Grécia. "A Comissão Europeia está preocupada pela distância entre as promessas feitas em setembro e o que tem sido feito até agora", disse Timmermans. Segundo ele, apenas alguns países decidiram enviar pessoal para os centros de imigrantes — notavelmente, a Áustria, um país relativamente pequeno, que se comprometeu a mandar 100 especialistas.
Segundo autoridades da UE, apenas seis dos 28 países do bloco se comprometeram com um total de 130 guardas fronteiriços e especialistas, porém mais de mil são necessários.
No caso da redistribuição dos imigrantes, apenas Finlândia, Alemanha, França, Espanha e Portugal disseram que podem aceitar nos próximos dias um grupo de 100 pessoas transferidas da Itália enquanto as preparações ainda estão em andamento na Grécia para 30 pessoas seguirem para Luxemburgo no fim desta semana ou no início da próxima.
A primeira redistribuição de imigrantes da Itália no âmbito do plano da UE ocorreu na semana passada, quando 19 cidadãos da Eritreia foram levados à Suécia.