Os EUA estão procurando essencialmente a hegemonia, acrescentou ele.
"A hegemonia… exige que os EUA estabeleçam aliados, não parceiros — e que esses aliados permaneçam fracos e dependentes do seu patrono – duas características que poucos líderes nacionais aspirem a ter ou queiram manter por muito tempo," afirmou Cartalucci no artigo de opinião para o Global Research.
Cartalucci faz lembrar um testemunho especial na audiência para ilustrar a irracionalidade e absurdo da política externa dos EUA.
O general aposentado John Keane sugeriu repetidamente que os EUA deveriam criar "zonas livres" na Síria para proteger os militantes apoiados pelos EUA de ataques aéreos russos.
Além disso, o general Keane “sugeriu que os refugiados também fossem colocados nessas zonas. Por outras palavras, usar os refugiados como escudos humanos contra os ataques russos", assinalou o especialista.
"O fato de que ele compartilhou este plano perante a comissão na presença de senadores dos EUA, que acenaram com a cabeça, revela que a política externa norte-americana irá ser reduzida a quase a um tropismo — já não se está avaliando racionalmente a si mesma nem o mundo… — mas simplesmente tenta chegar tão alto quanto possível como uma força cega da natureza", observou Tony Cartalucci.