EUA são contra operações conjuntas do exército sírio e das forças curdas contra o EI

© CSPAN (Screenshot)Associated Press reporter Matt Lee reminded State Department Deputy Spokesman Mark Toner of the department’s sharp and immediate condemnation of an Israeli shelling, which accidentally struck a school in Gaza last year.
Associated Press reporter Matt Lee reminded State Department Deputy Spokesman Mark Toner of the department’s sharp and immediate condemnation of an Israeli shelling, which accidentally struck a school in Gaza last year. - Sputnik Brasil
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EUA são contrários à uma possível aliança do exército sírio com as forças curdas para combater os terroristas do Estado Islâmico, disse o representante oficial do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner.

O ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou esta semana que, para a normalização da crise na Síria, seria necessário consolidar os esforços de todos os grupos étnicos e confessionais da sociedade daquele país, incluindo os curdos.

“Nós sempre afirmamos que, do nosso ponto de vista, o regime sírio não é digno de confiança e não é capaz de tomar parte em nenhuma coalizão contra o Estado Islâmico”, sentenciou Toner durante o briefing desta quinta-feira (22), ao responder sobre a visão dos EUA sobre uma possível união das forças governamentais e as forças curdas na Síria. 

Nesta foto tirada em 10 de outubro, 2015, o exército sírio combate na província de Latakia (Síria) - Sputnik Brasil
Kremlin: Exército sírio e forças curdas devem realizar operação terrestre na Síria
Ao comentar a visita do líder sírio Bashar Assad a Moscou, realizada na noite da terça-feira (20), o representante do Departamento de Estado afirmou esperar que a parte russa tenha transmitido ao Assad a necessidade de tomar passos no sentido de uma solução política para a crise no país. 

“Gostaríamos de esperar que, durante esse encontro, a Rússia e o presidente Putin tenham usado a sua influência para pedir ao Assad que pare de maltratar o seu povo e que tome passos no sentido de estabelecer um processo político e pôr fim ao conflito. No entanto, eu não sei se essa mensagem foi transmitida”, disse Toner.

A Casa Branca, após a visita de Assad à Rússia, criticou as ações do Kremlin. Em um comunicado, a administração norte-americana lamentou a “recepção com tapete vermelho” oferecida ao líder sírio e alertou que isso não colabora para o fim do conflito naquele país do Oriente Médio. Já o Departamento de Estado afirmou não “estar surpreso com essa visita”, considerando as relações entre Moscou e Damasco, bem como preferiu não emitir previsões sobre os possíveis resultados da reunião dos líderes russo e sírio no combate ao Estado Islâmico.

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