"Nos termos de um acordo entre Sua Majestade o Rei Abdullah II e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, os militares dos dois países concordaram em coordenar as suas ações, incluindo as missões de aviões militares sobre o território sírio", informou o chanceler russo Sergei Lavrov, comentando "o mecanismo de trabalho especial” estabelecido entre Moscou e Amã.
A Jordânia tem sido uma aliada de longa data dos EUA e de Israel desde 1994. Ambos os países se comprometeram a nunca deixar seus respectivos territórios virarem palco para ataques militares de um terceiro lado.
"Washington trabalha com ambos os países para avançar seu império, livremente usando seus territórios. Estaria a Jordânia agora trocando suas alianças?", pergunta-se o artigo de Lendman.
Segundo a chancelaria russa, o objetivo da operação militar na Síria é derrotar os militantes do Estado Islâmico em seus redutos atuais a fim de prevenir a disseminação do terrorismo para a Ásia Central e para a Rússia, em particular.
Se a Jordânia agora compartilha a mesma opinião, argumenta Lendman, trata-se de "outro golpe duro para a agenda hegemônica de Washington”.