Em 2 de novembro, Parrikar participará da reunião da comissão intergovernamental de cooperação técnico-militar russo-indiana na qualidade de copresidente.
Entre os contratos que podem ser assinados estão os referentes ao fornecimento de veículos de combate de infantaria BMP-2, modernização de aviões de transporte da Força Aérea indiana Il-76 e Il-78, fornecimento direto e produção licenciada de helicópteros Ka-226T na Índia.
“Não se exclui que possa surgir o assunto da elaboração conjunta ou compra do sistema de mísseis Kalibr. Este míssil mostrou as suas grandes capacidades. Penso que a Índia estará interessada porque as questões de dissuasão nuclear são muito atuais, primeiramente, em relação ao Paquistão. A Índia está construindo submarinos equipados com mísseis balísticos, mas o prazo da sua entrada ao serviço está longe e o alcance destes mísseis não é grande, sendo menor do que do nosso míssil Kalibr. Penso que serão também discutidos os assuntos de construir para a Índia pequenos navios, corvetas, como as que lançaram mísseis Kalibr a partir do mar Cáspio (contra os alvos do Estado Islâmico na Síria — red.)”, disse o especialista.
Um oficial de alto nível do Ministério da Defesa indiano disse ao jornal indiano Financial Express, preferindo ficar anónimo, que será levantada a questão de compra direta dos T-50 antes mesmo da finalização do projeto.
Segundo o Economic Times, o Comité indiano de Compras Militares pretende canalizar cerca de 50 bilhões de rupias aos contratos militares com a Rússia.