A legislação só permitia um segundo filho para famílias de zonas rurais, caso só tivessem uma menina ou se um dos membros do casal fossem filho único. A medida permitia que a China controlasse sua população, estimada atualmente em mais de 1,3 milhão de pessoas e que em 2050 deverá ter um terço de idosos.
A decisão do Comitê Central tem o objetivo de movimentar a economia interna do país, além de rejuvenescer a população chinesa. O órgão do Partido Comunista está reunido desde segunda-feira (26) preparando o 13º Plano Quinquenal da China com orientações sobre os rumos econômicos para os próximos cinco anos.
China to allow all couples to have two kids, ending one-child policy: CPC commuique https://t.co/KLYPWfpJ6u pic.twitter.com/9Wt2MLiY5S
— China Xinhua News (@XHNews) 29 outubro 2015
Sob as regras existentes no país, os casais que violaram a lei de única criança poderiam não só enfrentar a punição de perder o emprego, pagar a multa, mas as mulheres também poderiam ser obrigadas à abortar os seus bebês ou mesmo serem esterilizadas.