A Defense News publicou o artigo na qual admite que as posições russas no mercado de armas asiático são agora mais sólidas, baseando-se no relatório publicado recentemente pelo Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI na sigla em inglês), uma organização que realiza pesquisas científicas na área de conflitos e presta apoio à paz e segurança internacional. Segundo o relatório, mais de 60% de exportações de armamentos russos são destinados à Ásia e Oceânia. Os clientes mais ativos são a China e a Índia.
Segundo o analista russo Pyotr Topychkanov, do think-tank Centro Carnegie em Moscou, citado pela publicação,
“a Rússia provavelmente tem a maior cota-parte no mercado asiático de armamentos por razão das condições atraentes que oferece às potências regionais”.
Enquanto isso, os EUA continuam sendo o concorrente principal da Rússia no mercado asiático, mas mesmo as sanções econômicas não mudaram a situação de forma significativa.
Passado este tempo, vários analistas e políticos europeus, além de grandes empresas e homens de negócios, admitem que a Europa sofre ela própria com as sanções contra a Rússia. Mesmo assim, a política parece mais importante do que a prosperidade e, em 2015, as sanções antirrussas foram alargadas, provocando a reação simétrica de Moscou – o prolongamento do embargo aos produtos alimentares até 5 de agosto de 2016.