O site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA) lembrou um pouco da história da situação no Oriente Médio e publicou um artigo com base na revista Le Monde Diplomatique.
O site lembrou que, após os atentados em Nova York de 9/11, os EUA passaram a conduzir uma política contra o Irã, dizendo que o país tinha armas de destruição em massa, à semelhança da famosa retórica sobre o “eixo do mal”, lançada pelo então presidente norte-americano George W. Bush.
O site também ilustra a sua opinião com as provas apresentadas pelo político norte-americano Ron Paul, que mostram toda a hipocrisia do atual governo dos EUA. O ex-candidato à presidência questiona a postura oficial do seu país em relação às decapitações que acontecem na Arábia Saudita e as outras, realizadas por terroristas do Estado Islâmico. No segundo caso – a situação é terrível e os culpados devem ser castigados. Mas, em relação aos mesmos acontecimentos na Arábia Saudita, os EUA não reagem da mesma maneira e continuam sendo parceiros próximos.
Enquanto isso, desde o início, a Rússia sempre teve duas linhas principais na sua política na região em questão: o apoio ao presidente legítimo sírio Bashar Assad e o apelo à luta contra o terrorismo, representado na maioria pelos grupos Estado Islâmico e Frente al-Nusra.
A operação aérea que a Rússia realiza na Síria já mostrou importantes resultados, embora ainda seja cedo para se falar em uma vitória completa sobre os terroristas, segundo afirmou neste fim da semana (30) o alto representante do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, coronel-general Andrei Kartapolov.
Desde 30 de setembro, a aviação russa, após o pedido do presidente sírio, Bashar Assad, está realizando uma operação contra posições do EI. De acordo com os dados do Estado-Maior General da Federação da Rússia, os combatentes terroristas já começaram recuando, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente. Drones de reconhecimento russos aumentaram o número de voos para melhor controlar a situação.