Peskov explicou que tais ações estão de acordo com a resolução do Conselho de Segurança da ONU e o pedido das autoridades do país, a Síria.
“As ações russas têm por base os princípios e normas do direito internacional e intencionamos respeitar estes princípios no futuro”, destacou Peskov.
“O presidente Putin tem dito repetidamente que as ações russas na Síria serão limitadas somente à operação da Força Aeroespacial e que não será realizada qualquer operação no terreno”, disse o porta-voz presidencial.
“O Estado Islâmico é uma organização terrorista que foi proibida na Rússia. E é claro que este grupo terrorista e outros, por exemplo, a Frente al-Nusra, permanecem bastiões do terrorismo nos territórios que estão sob o seu controle”
Em 31 de outubro, sábado, um Airbus A321, pertencente à empresa russa Kogalymavia, saiu do aeroporto da cidade balneária de Sharm el-Sheikh, no Egito, rumo ao aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo (Rússia). Atravessando o céu sobre a península do Sinai, desapareceu dos radares e cessou de responder aos gerentes de voo. Em breve, se confirmou a queda do avião em um lugar da península. A aeronave ficou despedaçada no chão. Na terça-feira (17), a Rússia confirmou que o avião foi derrubado por um engenho explosivo. O presidente Putin afirmou que as autoridades russas estão dispostas a encontrar os culpados da tragédia e a puni-los.
A Rússia realiza a operação aérea na Síria desde 30 de setembro após o pedido do presidente sírio Bashar Assad. Desde o início da operação, a Força Aeroespacial russa realizou cerca de 1,8 mil de voos, destruindo mais de 2,7 mil instalações dos terroristas, de acordo com o Estado-Maior da Rússia. Centenas de jihadistas foram mortos e dezenas de centros de comando e armazéns foram eliminados.