"Meios de propaganda do estatal bem financiados, disfarçados de meios de comunicação imparciais, incluem os russos RT, Sputnik, Ruptly, Rossiya Segodnya, e outras plataformas secundárias, que de acordo com estimativas do Departamento de Estado gasta cerca de $ 1,4 bilhões por ano em propaganda", afirmou.
Segundo ele, a atual rede de informação e propaganda dos EUA é incapaz de dar uma resposta adequada aos desafios que mudaram significativamente desde a época da Guerra Fria. Ele acrescentou que, desde o início da crise ucraniana em 2014, a radiodifusão russa superou os EUA nos esforços na arena global.
Weinstein também propôs uma lista de mudanças que precisariam ser feitas para edificar a estratégia de difusão no exterior dos EUA, de modo a responder ao sucesso da Rússia, incluindo a ampliação de programação para impactar públicos estratégicos e aumentar a cobertura de eventos relacionados à Rússia.
Durante as audições realizadas no início de novembro, o Comitê de Relações Exteriores do Senado discutiu pela luta contra a "ameaça informacional russa", inclusive contra a rede RT.
Em 2014, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, acusou RT de divulgar as "fantasias do presidente Putin" sobre o que estava acontecendo na Ucrânia. Mais cedo, em 2011, a então Secretária de Estado, Hillary Clinton, pediu ao Congresso para aumentar o orçamento dos Estados Unidos para a radiodifusão no exterior, dizendo que Washington estava perdendo a guerra global de informação para redes como RT.