O site Observer News recentemente publicou um artigo analítico em que admite a postura ponderável do presidente russo Vladimir Putin e as vitórias na política estrangeira dos anos recentes:
“Hoje continua claro que ‘no mundo da mídia e relações públicas Vladimir Putin continua a figura forte e ímpar’”.
Em resposta, a chefe do RT Margarita Simonyan escreveu um artigo na mesma publicação, Washington Post, dizendo que seria ilegal privar o RT de ativos ou propriedade, já que o canal não é de Estado, mas tem financiamento público. Kramer justificara a sua ideia de congelar os ativos do RT alegando o caso da Yukos, uma petrolífera russa acusada de corrupção.
Neste pano de fundo, as palavras do recente artigo de Washington Post parecem muito demonstrativas:
“Pelo menos, é irresponsável, negligente e desonesto comparar a propaganda russa com torturas, estupro religioso, crucificação de não convertidos e decapitação de inimigos praticados pelo Estado Islâmico. Além disso, tudo isso mostra que os Estados Unidos são mal equipados para enfrentar desafios na política externa que a Rússia apresenta”.
Em março do ano em curso, a secretária-assistente de Relações Europeias, Victoria Nuland, afirmou que o Departamento de Estado dos EUA aumentou duas vezes o orçamento para combater a suposta propaganda russa. E em agosto, lançou o projeto para atrair jornalistas que falem russo à luta contra alegadas ações de propaganda da mídia russa que "transmitem informações falsas" na Europa de Leste.
Enfim, o tempo vai mostrar se tudo é justo no amor e na guerra.