Turquia e EUA planejam operação conjunta na Síria

© REUTERS / Msallam Abd Albaset Membros do Exército Livre da Síria em Eastern Ghouta, subúrbio de Damasco, em 3 de janeiro de 2015
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Segundo as informações obtidas pela Sputnik, a Turquia está pronta a participar em breve de uma operação militar de grade escala em conjunto com os EUA e forças da coalizão antiterrorista.

Planeja-se que tendo libertado a zona na fronteira com a Síria dos militantes do Estado Islâmico, a Turquia instalará ali forças do Exército Livre da Síria (ELS), que conta com o apoio de Ancara.

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Os EUA e países europeus consideram que a eliminação dos jihadistas em territórios próximos da Turquia permitirá prevenir uma deslocação livre dos militantes do Estado Islâmico para a Turquia e Europa.

Segundo fontes no Exército Livre da Síria, a Turquia e os EUA envolverão na operação os batalhões turcomenos do ELS, Nurrettin Zengi e Sultan Murat, grupos do Ahrar al-Sham e um batalhão Frente de Damasco. Tornou-se público que a Frente al-Nusra não participará da operação porque não quer lutar contra “os seus irmãos de fé”.

Segundo as informações, no limiar da operação a Turquia e os EUA prestaram ajuda militar aos grupos armados indicados. Cerca de 150 toneladas de munições e armas, inclusive fuzis Kalashnikov, lança-granadas e binóculos de visão noturna.

Recentemente caças das forças da coalizão têm sido instalados em duas bases na Turquia de onde partirão para atacar posições do Estado Islâmico. Ao mesmo tempo a oposição lançará uma ofensiva na área sob o controle do Estado Islâmico.

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O vice-presidente do partido do Movimento Democrático dos turcomenos da Síria, Tarik Sulo Cevizci, disse em entrevista à Sputnik que esta operação é importante para sossegar a população.

“O maior desejo dos grupos oposicionistas na região é conseguir que sejam apoiados de ar e assegurar a imposição de zona de exclusão aérea para os aviões do regime sírio. Se tiverem o apoio de ar os grupos turcomenos conseguirão suceder“, afirmou o político.

Cevizci sublinhou que a Turquia e os EUA não pedirão a autorização da Síria para realizar a operação.

“Os territórios onde serão realizada a operação ficam sob o controle dos militantes do Estado Islâmico e não dos grupos do exército de Assad”, disse Cevizci acrescentando que não há possibilidade de colidir com as tropas governamentais da Síria.

Ao mesmo tempo, até o último momento a operação da coalizão internacional no Iraque e na Síria foi menos eficiente que a da Rússia. Os resultados preliminares da operação russa são bastante encorajadores. Mais de 820 alvos dos terroristas foram eliminados desde o início da campanha aérea russa na Síria. Entre outros objetos e instalações, são 23 bases de preparação e treinamento de terroristas, 19 fábricas de armamentos, 47 armazéns de munições.

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