"Antes a gente nem tinha pensado nisso, pois ninguém imaginava que a aviação pudesse correr um risco", disse o presidente Putin, explicando que a Rússia teria empregado esses sistemas antes se soubesse que seria apunhalada pelas costas, em referência à derrubada de um jato Su-24 russo na última terça-feira por um caça F-16 da Turquia.
Em encontro com o presidente francês, François Hollande, em Moscou, o líder russo afirmou que o sistema s-400 não está direcionado contra os seus parceiros, com os quais a Rússia está realmente cooperando na luta contra os extremistas. De acordo com ele, a utilização desses armamentos tem como objetivo proteger as aeronaves russas que participam da campanha antiterrorista na Síria. Antes do incidente com o jato das Forças Armadas russas, Moscou não via razão para ter um sistema de defesa antiaérea no território sírio, pois imaginava que os terroristas não tinham acesso a armas que pudessem derrubar aeronaves de guerra voando a altas altitudes. Mas, segundo Putin, a situação mudou significativamente nesta semana.