Stoltenberg destacou que o incidente exige “calma e diplomacia”, e aponta para a necessidade de renovar os acordos em vigor por muitos anos, que garantem o máximo nível de transparência e de previsibilidade das atividades militares na Europa.
Além disso, segundo informou a agência, o secretário-geral da OTAN acusou a Rússia de abandonar alguns destes acordos ou de utilizar brechas deixadas por estes documentos. “A realidade é tal, que o rol de normas de segurança europeu ficou ultrapassado”, ponderou Stoltenberg. “Isto não é uma nova Guerra Fria”, pontuou ele, mas “um sinal”.
Na terça-feira, um caça Su-24 da Rússia foi derrubado na Síria enquanto realizava uma operação contra o Estado Islâmico. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o avião foi abatido por um míssil ar-ar lançado por um caça F-16 turco sobre o território sírio, caindo a 4 quilômetros da fronteira turca. Putin classificou o ataque turco como uma "punhalada nas costas" realizada por "cúmplices de terroristas".