“Muitos parceiros [da Turquia] na OTAN, principalmente a França, mas a Alemanha também, se encontrarão em uma posição delicada. Elas não tomarão, de modo aberto, o partido da Turquia, pois não querem piorar as relações com a Rússia para depois terem de dizer aos seus cidadãos que colaboraram para o desmantelamento da coalizão contra o Estado Islâmico. Para a França isso será particularmente difícil”, disso o deputado austríaco. Ele adicionou que a Turquia não tinha nenhum motivo lógico para abater a aeronave russa, mesmo se esta violou por um curto período de tempo o espaço aéreo turco.
A França faz parte da coalizão formada por 65 países que realizam ataques aéreos às posições do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Esta coalizão atua na Síria sem a autorização do governo local. Paris iniciou bombardeios mais intensos na Síria e enviou um porta-aviões para a região após uma série de atos terroristas na capital francesa em 13 de novembro, que deixaram 130 mortos e mais de 350 feridos.