Quem está realmente combatendo o Daesh?

© Foto / Ministério da Defesa da Federação RussaAs aeronaves das Forças Aeroespaciais russas atacam as posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. Depois do impacto direto da bomba foi destruído material bélico dos terroristas.
As aeronaves das Forças Aeroespaciais russas atacam as posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. Depois do impacto direto da bomba foi destruído material bélico dos terroristas. - Sputnik Brasil
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Os ataques na França, que resultaram na morte de 129 pessoas e deixaram outras 350 feridas, levantaram muitas questões. Por que os países ocidentais demoraram tanto para de fato enfrentar os terroristas do Daesh? E por que resolveram se virar contra eles repentinamente?

Segundo o site What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA), não é segredo para ninguém que o Daesh (EI) cresceu a partir do financiamento e do apoio do Ocidente, de grupos que estão dispostos a contratar organizações mercenárias para combater o Islã e prejudicar certas nações árabes e/ou de maioria muçulmana. E esses grupos, esses países ocidentais, teriam sido convencidos, num primeiro momento, de que estavam muito longe de qualquer ameaça terrorista, de que o terror ficaria apenas no Oriente Médio.

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No dia 13 de novembro, no entanto, essa situação mudou. Aqueles que acreditavam estar seguros e que ajudaram o Daesh e outros grupos extremistas da região foram surpreendidos por uma grande tragédia no coração da Europa, que, de alguma forma, parece ter alertado o Ocidente sobre as consequências irresponsáveis e dolorosas dos seus atos. 

"Nós realmente desejamos que tais atrocidades tenham um fim", escreve o What They Say, destacando a necessidade de uma cooperação global para erradicar todas as formas de terrorismo, e não apenas algumas delas. 

De acordo com o site, as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, no último encontro do G20, na Turquia, foram muito sérias. Putin acusou dezenas de países, incluindo membros do bloco, de apoiarem e financiarem o Daesh e outras organizações terroristas, enquanto o líder norte-americano, Barack Obama, se limitou a dizer que os EUA sabem muito bem o quanto o Daesh é poderoso e como é difícil lutar contra esse grupo. 

"Esperamos que vocês analisem essas declarações o suficiente para perceber a relação entre as duas partes, no passado, no presente e no futuro", escreveu o portal. 

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