Segundo o site What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA), não é segredo para ninguém que o Daesh (EI) cresceu a partir do financiamento e do apoio do Ocidente, de grupos que estão dispostos a contratar organizações mercenárias para combater o Islã e prejudicar certas nações árabes e/ou de maioria muçulmana. E esses grupos, esses países ocidentais, teriam sido convencidos, num primeiro momento, de que estavam muito longe de qualquer ameaça terrorista, de que o terror ficaria apenas no Oriente Médio.
No dia 13 de novembro, no entanto, essa situação mudou. Aqueles que acreditavam estar seguros e que ajudaram o Daesh e outros grupos extremistas da região foram surpreendidos por uma grande tragédia no coração da Europa, que, de alguma forma, parece ter alertado o Ocidente sobre as consequências irresponsáveis e dolorosas dos seus atos.
"Nós realmente desejamos que tais atrocidades tenham um fim", escreve o What They Say, destacando a necessidade de uma cooperação global para erradicar todas as formas de terrorismo, e não apenas algumas delas.
De acordo com o site, as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, no último encontro do G20, na Turquia, foram muito sérias. Putin acusou dezenas de países, incluindo membros do bloco, de apoiarem e financiarem o Daesh e outras organizações terroristas, enquanto o líder norte-americano, Barack Obama, se limitou a dizer que os EUA sabem muito bem o quanto o Daesh é poderoso e como é difícil lutar contra esse grupo.
"Esperamos que vocês analisem essas declarações o suficiente para perceber a relação entre as duas partes, no passado, no presente e no futuro", escreveu o portal.