"A ameaça é muito real", disse Cameron no início do debate. "A questão é esta: trabalhamos com nossos aliados para degradar e destruir esta ameaça e vamos atrás destes terroristas em sua terra natal, de onde tramam matar britânicos, ou ficamos sentados esperando por eles?", acrescentou.
No entanto, o apoio aos bombardeios britânicos contra os jihadistas na Síria está esfriando entre a população, tendo em vista o pico de aprovação registrado imediatamente após os ataques em Paris.
Na mesma proporção têm crescido o número de opositores da proposta, que somam 31 por cento, enquanto 21 por cento dos britânicos declaram-se indecisos.
A organização 38 Degrees, que promove o ativismo sobre uma série de causas, observa que 75% dos inscritos em seu site se opõem à integração do Reino Unido na coalizão ocidental contra o Estado Islâmico na Síria.
Este dado coincide com os resultados das respostas dos membros e simpatizantes do Partido Trabalhista recebidas por Corbyn em uma consulta feita durante o fim de semana. Jeremy Corbyn argumenta que a população civil síria poderia ser atingida pelos ataques aéreos.