Esta é somente uma das evidências dos contratos petrolíferos entre Ancara e o grupo jihadista, que foram veementemente negados pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
Erdogan até prometeu resignar se alguma prova for apresentada do seu envolvimento nas compras do petróleo contrabandeado pelo Daesh.
Esta foi uma resposta às palavras do presidente russo Vladimir Putin de que Moscou tem provas de que o Su-24 russo foi abatido pela Turquia para proteger os fornecimentos de petróleo do Daesh e que o petróleo dos campos petrolíferos que o grupo terrorista controla está sendo exportado à Turquia à escala industrial.
Além disso, ele confessou o seguinte:
“Logo desde o início da crise síria, em 2011, a Turquia tem apoiado os islamistas e terroristas na Síria por todos os meios possíveis contra os grupos moderados”.
al-Awak também avaliou de maneira positiva a operação da Força Aeroespacial russa na Síria:
“Nós acreditamos que a Rússia é a parte racional no mundo. Em termos da causa síria, os russos poderiam cooperar melhor com todos os partidos/ fações, inclusive com o Exército Livre da Síria”.
“Se isto acontecesse, então a intervenção russa na Síria poderia alcançar melhores resultados”, acrescentou.
O piloto do Su-24, Oleg Peshkov, foi baleado a partir do solo durante a ejeção por militantes turcomenos no território por eles controlado. O copiloto salvo, Konstantin Murakhtin, disse a jornalistas que o Su-24 não cruzou a fronteira e que a tripulação não recebeu quaisquer avisos da parte de aviões turcos.