O novo chefe de Estado e de Governo do país vizinho toma posse no próximo dia 10. A viagem ocorre em meio a divergências entre Macri e Dilma em relação à adoção da cláusula democrática contra a Venezuela no âmbito do Mercosul. A cláusula democrática prevê desde a aplicação de sanções comerciais até a suspensão do país acusado de romper a ordem democrática, mas precisa de consenso para ser aplicada.
Em sua primeira entrevista após a eleição, na semana passada, Macri prometeu invocar a cláusula "pelos abusos que (o governo venezuelano) está cometendo, como a perseguição de opositores e (a suspensão) da liberdade de expressão”, lembrou a Agência Brasil.
Segundo a presidente, é necessário um fato determinado para que a medida seja adotada no bloco regional que reúne, além dos três países, o Paraguai e o Uruguai. A próxima cúpula de líderes do Mercosul está marcada para o dia 21 de dezembro, na capital paraguaia, Assunção.
Após a visita a Brasília, Macri segue para São Paulo, onde vai se reunir com empresários.