Será que alguém acreditará que o presidente norte-americano ou outro líder ocidental qualquer poderá realmente lidar com a guerra contra grupos terroristos no Oriente Médio, à propósito, criados pelo próprio Ocidente?
Estas questões foram feitas pelo site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA).
Quando Barack Obama foi eleito e ocupou a Casa Branca em 2009, muitas pessoas mostraram otimismo acreditando que isso seria um bom augúrio não só para o país, mas também para o mundo – que ele poderia parar a agressão americana e deixar de desempenhar o papel de polícia mundial. O otimismo teve seu auge após o discurso proferido na Universidade do Cairo (Egito) na qual prometeu grandes mudanças na política em relação ao Oriente Médio, um “novo começo” com o mundo muçulmano.
CONTAINMENT STRATEGY: If we want to contain ISIS, the best way to do that is to contain Obama
— Dinesh D'Souza (@DineshDSouza) 2 декабря 2015
E agora Obama promete destruir o grupo terrorista Daesh e os seus líderes.
“Como o líder dos EUA planeja fazer tudo isso?” pergunta o site.
Analíticos, citando a mídia árabe, se lembram que os EUA constumavam declarar que não querem destruir o grupo terrorista, só querem limitar a sua expanção. Mesmo assim, generais norte-americanos forneceram munições e armas aos terroristas do Daesh, e ao mesmo tempo conselheiros militares norte-americanos estavam ocupados com treinamentos de soldados na Jordânia.
Não só Obama, mas também o presidente francês François Hollande e, mais cedo, Nicolas Sarkozy tentaram usar a crise no Oriente Médio como um instrumento político para a realização da sua política, não apoiada pelos seus povos, acreditam os autores do site.
Enquanto Obama promete combater o Daesh, não faz declarações sobre intenção de cortar o fornecimento de armas e munições aos terroristas. Ele também nunca prometeu parar as vendas do petróleo roubado pelo Daesh no Iraque, Líbia e Síria.
“Tudo isso é maior do que a Casa Branca pode tolerar”, opina o site.