"Será prejudicial e ilegal, e será um apoio ao terrorismo", disse Assad, em referência aos bombardeios autorizados pelo parlamento britânico na última quarta-feira (2).
"Não se pode derrotar (o Daesh) somente com bombardeios aéreos. Não se pode derrotá-lo sem cooperar com tropas em terra. Não se pode derrotar se não tiver a aprovação do povo e do governo sírios", reiterou o chefe de Estado.
"Onde estão? Onde estão os 70 mil moderados de quem falam? Não há 70 mil. Não há 7 mil", afirmou.
Por outro lado, o presidente sírio voltou a elogiar a intervenção russa na Síria, que corresponde ao direito internacional na medida em que foi iniciada em 30 de setembro após um pedido oficial de Damasco.
"Quantas células extremistas existem agora na Europa? Quantos extremistas vocês exportaram da Europa para a Síria? O risco é a incubadora. Os russos compreenderam bem. Querem proteger a Síria, o Iraque, a região e inclusive a Europa. Não estou exagerando se digo que hoje protegem a Europa", disse ele.
O líder sírio ressaltou, porém, que a cooperação com os países ocidentais seria bem vinda se eles "realmente estiverem dispostos a nos ajudar a combater o terrorismo".