Segundo Ahmed, o diálogo deve começar no próximo dia 15, apenas com participantes iemenitas. "Um bom número de sinais" indica que um cessar-fogo deve ter início no mesmo dia.
Em Nova York, o vice-porta-voz da ONU, Farhan Haq, afirmou que o objetivo das negociações é estabelecer um cessar fogo permanente para atuar contra a crise humanitária e devolver o Iêmen ao caminho de uma "transição ordeira e pacífica".
A ONU estima que ao menos 5700 pessoas morreram desde que o conflito se intensificou, em março.
O presidente do Iêmen, Abd Rabbo Mansour Hadi, retornou ao seu país no final de novembro, depois de um exílio de oito meses na Arábia Saudita.
Depois de ter sido obrigado a renunciar, por conta de revoltas populares lideradas pelos houthis, e de ter fugido para a Arábia Saudita, em março, Hadi pediu ajuda militar estrangeira para retomar o poder em Sanaa e eliminar os rebeldes, que, segundo ele, são apoiados pelas autoridades xiitas do Irã.